A caça anual às baleias piloto começou este ano com a chacina de 60 animais indefesos.
Após a campanha para salvar as baleias dos japoneses no Oceano Antárctico, a Sea Shepherd confirmou que vai estar nas Ilhas Faroe durante este Verão, com a missão de proteger as baleias dos caçadores. Felizmente, algumas almas bravas levantam a voz para que o problema acabe.
Um activista da Sea Shepherd local esteve presente no acontecimento a que a população local chama de "Grindadráp", e conseguiu enviar algumas fotografias. O activista descreveu assim a angústia que sentiu ao testemunhar o acontecimento:
-"A matança não é rápida e alguns animais levam mais do que cinco minutos a morrer... Terrível, terrível de se ver"
A Sea Shepherd esteve presente em outras caçadas, mas este ano volta em força, com melhor equipamento e mais experiência em novas tecnologias que poderão ser usadas a favor das baleias. Infelizmente, até à chegada dos navios, as baleias não terão qualquer ajuda e os caçadores poderão prosseguir a caçada.
As Ilhas Faroe usufruem de todos os benefícios da União Europeia, mas consideram-se uma excepção das leis da mesma. A chacina das baleias piloto é uma violação da convenção de Berna. A Islândia não poderá entrar na União Europeia até cessar por completo a caça à baleia, ainda assim, as Ilhas Faroe têm permissão da Dinamarca para o fazer.
Este Verão, a Sea Shepherd vai estar nas praias e vai estar no ar, na tentativa de criar controvérsia nesta chacina desnecessária.